Fizeram explodir quase 200 bombas no pós-25 de Abril, e nunca foram a julgamento. Onde pára a Flama? O COORDENADOR operacional da Flama, com a bandeira da organização: «Todas as bombas passaram por mim» O comerciante pegou na arma, escondeu-a na bagageira do Toyota Corona e saiu sozinho do Funchal a caminho de Água de Pena, nas imediações do agora ampliado aeroporto da Madeira. João da Costa Miranda ia para uma missão invulgar: poupar a vida a um inimigo. Otelo Saraiva de Carvalho, mediático e polémico oficial que chegaria a estar preso, acusado de ser dirigente de uma organização terrorista de extrema-esquerda, as FP-25 de Abril, estava prestes a ser salvo por um dirigente de uma organização terrorista de direita, que demorou mais de 30 anos a dar pela primeira vez a cara por esse momento. «A linha que separa o heroísmo da estupidez é muito pequena», desabafa Costa Miranda, hoje com 84 anos, olhando para trás, para a história da Flama, a Frente de Libertação do Arquipélago da Madei
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