Onde pára o Engenheiro Pulha da Camara de São Vicente?

Embora a Câmara Municipal fosse presidida pelo Sr. Vasconcelos (Um vesgo, filho dum professor reformado e ex-agente da PIDE), a verdade é k ele pouco mandava ali. Limitava-se a viajar o mais k podia (dizem k gastou mais de cento e cinquenta mil euros só de viagens), arranjar festinhas e mamar poncha em Câmara de Lobos. Agora anda a tentar se livrar de uma multa e claro, o tribunal de São Vicente vai absolve-lo porque o PSD é que manda na justiça e em tudo na ilha da Mamadeira!

Quem mandava e ainda manda na Câmara de São Vicente é o tal engenheiro Pulha:

Este crápula é filho dum taxista retornado duma colónia africana e levava a vida na praça de táxis a se gabar e dizer mal de tudo. Era raro o dia em k não dissesse que os “gajos daquela câmara e do governo eram tudo uma camada de tontos”.

Vamos ao que interessa: O filhinho!

Estudou numa Universidade do Norte do País e de lá trouxe um diploma e uma namorada, colega do estudo.

Entrou na Câmara de São Vicente devido a uma cunha metida ao presidente da altura o Mendes, que assim viu duma vez por todas, o pai do sacana deixar de dizer que todos os da Câmara ou do governo eram tontos.

Cedo porém este pulha começou a dar um ar da sua graça. Fundou em nome da mulher uma empresa de fazer plantas para casas (ela ainda trabalhou na Edimade mas saiu). À medida k as pessoas iam à Câmara para fazer uma casinha, já se vê, com a ajuda das empregadas de lá e dos fiscais que já nessa altura já não faziam nada (um andava quase sempre com os copos e o outro não levanta uma palha do chão), os projectos das casas de São Vicente e arredores iam todos parar a empresa da esposa, a “Polígono”.

Da noite para o dia este cromo comprou um Frontera, um Golf, terrenos numa zona de beira da rocha (onde não se podia construir por causa da Capitania) e começou a levantar com uma licença ilegal o seu palacete de 600 m2 com piscina e tudo e com torneiras de água clandestinas para encher a piscina. O burro do povo de São Vicente paga a água a estes gajos...

Por esta altura o Mendes já começava a ficar com os tomatos a arder por causa deste engenheiro fazer projectos e dar pareceres, e decide contratar uma arquitecta para evitar mais aldrabices.

Numa hora infeliz, pede emprestada à Câmara do Funchal uma gaja que estava arrumada lá prás zonas altas de nome Suzana e coloca a prenda a dar os pareceres das obras.

Cada tiro, cada melro, esta fulana também trás com ela um chulo que faz projectos de arquitectura. Já se tá outra vez a ver a coisa: Além dumas tentativas de mamar uns trocos a uns e outros com projectos de loteamentos ilegais e merdas assim, esta arquitecta tinha contra ela o nosso cromo da semana, o Engenheiro que tinha ainda a casa por acabar, cheio de dívidas, estava a ver as coisas muito mal paradas, agora eram dois a tentar esfolar o Zé-povinho, desenhando as plantas mais caras de toda a Europa.

Entalado, o engenheiro arranjou maneira de foder esta arquitecta divulgando algumas ilegalidades e esta vai devolvida pró Funchal. Toda a gente já sabe que ainda lhe tentaram fazer uns processos no tribunal e tudo.

Ora, agora eis o caminho todo livre para o engenheiro? Pois seria de pensar isso, mas não. O Mendes já não gostava dele e, merda por merda já tinha os seus irmãos que a produziam de tal forma, que bastava chegar à encumeada para já se sentir o cheiro. Então este cromo passou uma “travessia do deserto”, não mandava quase nada, ainda fazia uns projectozinhos mas ia surgindo concorrência, … coitado!

E assim foi até que, o presidente Mendes, atolado até à ponta dos cabelos com merdas das mais diversas, o Alberto João decide mandá-lo para reforma (que deve ser choruda).

Como nesta terra, as eleições já estão ganhas à cabeça, eis que surge este Humberto ou “Betinhos” como lhe chamam, apresentado como empresário de sucesso (tinha uma empresa de venda de medicamentos falsos que dizem que faliu e outra na área dos condomínios com salários em atraso e a renda da sede em atraso também) e, com o mesmo mérito duma pedra do calhau encaixa-se na Câmara Municipal.

No princípio parece k desconfiava do nosso estimado engenheiro, mas com tempo este arranjou forma de lhe cantar a canção do bandido, lambeu-lhe as botas, tanto ao Betinhos bem como a outro crápula cubano k anda por lá e pronto pimba saiu-lhe o euro milhões inteirinho!

Enquanto o Diabo esfrega um olho já este engenheiro era promovido a imagine-se: - chefe de divisão do urbanismo e saneamento, tem a fiscalização, a cobrança da água mais as obras públicas, particulares, concursos de empreitadas, enfim, caiu-lhe tudo o que mexe com “guito” do bom.

Vejam só este ladrão com cara de anjinho agora, põe a mulher a fazer os projectos todos (para baralhar, mudou a sede da empresa para a Calheta), aos projectos que já eram obrigatórios, este pulha, acrescentou mais alguns (chamam-lhe especialidades de tudo e de nada, fichas, termos e o caralho a 4) e em compadrio com um amigo e sócio, um engenheiro da Tâmega, abre um escritório na vila, numa antiga garagem da paróquia.

Agora sim o crápula está bem! Já comprou um Audi

Faz as plantas, aprova as plantas (ele não tem vergonha no focinho, só aprova as dele), mama a massa por detrás da porta e como é ele mesmo que manda nos fiscais, já se tá mesmo a ver – naquelas obras, ninguém mexe! E TEMOS A CERTEZA QUE ROMEIRA AINDA DEVE DEIXAR O MENINO FAZER O QUE QUER porque Romeira é um meio-presidente que em meio-tempo vai voltar aos consultórios a tempo inteiro e de onde nunca devia ter saído.
E não se esqueçam, camaradas, este gajo ganha, limpinho, mais de dois mil euros por mês só de ordenado, vem ao trabalho quando quer e ainda vai levar as filhinhas à escola com o carro da Câmara.

Para finalizar é caso para dizer:
E quando nos pagas o que deves, oh engenheiro?
Electricista, calceteiros, carpinteiros, etc. Todos trabalharam no palácio da vigia

Em troca de promessa de fazerem obras bem pagas para a Câmara, mas agora as obras são para outros.